No dia 22 de agosto comemoramos o dia do Folclore. Mas o que é Folclore?
Folclore é a tradição e usos populares, constituído pelos costumes e tradições transmitidos de geração em geração. Todos os povos possuem suas tradições, crenças e superstições, que se transmitem por meio de tradições, lendas, contos, provérbios, canções, danças, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Folclore
Então entre no clima e perpetue o nosso Folclore passando adiante lendas, parlendas e canções tipicamente brasileiras, valorize o nosso Folclore.
LENDAS BRASILEIRAS:
A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a
escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os
relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasil é origem Tupi Guarani. Em
muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão enquanto
que em outros lugares ele é visto como um ser maligno.
É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um
cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos,
como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O
Pererê, que é pretinho, O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem
olhos vermelhos. Ele também se transforma numa ave chamada Matiaperê cujo
assobio melancólico dificilmente se sabe de onde vem.
Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder
brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer
tranças nas crinas dos cavalos, etc. Diz a crença popular que dentro de todo
redemoinho de vento existe um Saci. Ele não atravessa córregos nem riachos.
Alguém perseguido por ele, deve jogar cordas com nós em sem caminho que ele
vai parar para desatar os nós, deixando que a pessoa fuja.
Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um
rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e se conseguir sua
carapuça, será recompensado com a realização de um desejo.
Nomes comuns: Saci-Cererê, Saci-Trique, Saçurá,
Matimpererê, Matintaperera, etc.
Origem Provável: Os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando do
Século XIX, em Minas e São Paulo, mas em Portugal há relatos de uma entidade
semelhante. Este mito não existia no Brasil Colonial.
Mula sem cabeça
Nos
pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em
noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém
passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é
uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta
para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta.
Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela
noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do
nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece
como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem
freios de ferro.
Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado
de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao
ver a Mula,deve-se deitar de bruços no chão e esconder Unhas e Dentes para
não ser atacado.
Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua
boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente,
ficando livre da maldição que a castiga, para sempre
Nomes comuns: Burrinha do
Padre, Burrinha, Mula Preta, Cavalo-sem-cabeça, Padre-sem-cabeça, Malora
(México),
Origem Provável: É um mito que já existia no Brasil colônia. Apesar de ser
comum em todo Brasil, variando um pouco entre as regiões, é um mito muito
forte entre Goiás e Mato Grosso. Mesmo assim não é exclusivo do Brasil,
existindo versões muito semelhantes em alguns países Hispânicos.
Fonte: http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm
PARLENDAS:
Um, dois, feijão com arroz,
Três, quatro, feijão no prato,
Cinco, seis, falar inglês,
Sete, oito, comer biscoito,
Nove, dez, comer pastéis.
Quem cochicha,
O rabo espicha,
Come pão
Com lagartixa
Cadê o toucinho que estava aqui?
O Gato comeu
Cadê o gato?
No mato
Cade o mato?
O fogo queimou
Cadê o fogo?
A água apagou
Cadê a água?
O Boi bebeu
Cadê o boi?
Amassando o trigo
Cadê o trigo?
A galinha espalhou
Cadê a galinha?
Botando ovo
Cadê o ovo?
O padre bebeu
Cadê o padre?
Rezando missa
Cadê a missa?
Tá na capela
Cadê a Capela?
Ta aqui...
CANÇÕES INFANTIS
Pai Francisco
Pai Francisco entrou na roda
Tocando o seu violão
pam-ram-ram-pam-pam!
Vem de lá Seu Delegado
E Pai Francisco foi pra prisão.
refrão:
Como ele vem todo requebrado
Parece um boneco desengonçado
O cravo e a rosa
O cravo brigou com a rosa
debaixo de uma sacada
o cravo saiu ferido
e a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente
e a rosa foi visitar
o cravo teve um desmaio
e a rosa pô-se a chorar.